Fórum EaD nº 1

[Admin]

Considerando o referencial de qualidade e a aula online a respeito dos pólos, como você considera que deva ser o funcionamento dos mesmos? (que recursos e quem avalia)

[LucyDiniz]

Não sei se compreendi bem a pergunta, mas entendendo que os pólos são um suporte presencial para o estudante da modalidade à distância, acredito que os pólos existam para promover o acesso à mesma, sem necessidade/obrigatoriedade da frequência dos estudantes.  Nos pólos devem haver laboratórios de informática com computadores conectados à internet para que seja assegurado aos estudantes o acesso aos fóruns de discussão e materiais didáticos, bibliotecas, laboratórios de práticas específicas dos cursos, e qualquer estrutura e/ou material que seja necessário ao desenvolvimento do curso com os estudantes.  Os pólos devem ser o ponto de referência presencial do estudante para resolver questões relativas ao curso e disciplinas junto aos tutores presenciais.

[Jessyca Helen]

Em relação a avaliação , o referencial de qualidade apresenta duas dimeções: avaliação da aprendizagem e avaliação institucional. Achei muito interessante o documento ressaltar, na avaliação da aprendizagem, o acompanhamento permanente dos estudantes ao mesmo tempo que trata de autonomia. Ao meu ver, são dimensões complementares no processo ensino-aprendizagem, tal como as dimensões da avaliação nos projeto de edução à distância. Nesse ponto, concordo com a Lucy quando fala sobre os polos como suporte (não sei se essa palavra encaixa bem aqui, mas ela explicou tudo certinho em cima) presencial pra os estudantes. Quanto a quem avalia quem, acredito que por se tratar de uma modalidade que requer a construção da autonomia dos estudantes, a auto-avaliação deve ser um recurso bastante utilizado na avaliação da aprendizagem. Pelo mesmo motivo, a avaliação institucional deve considerar o posiocionamento dos estudantes como algo qualitativo para a tomada de decião. Ainda sim, pensando no acompanhamento dos estudantes, acredito, também, que os docentes responsáveis junto aos tutores devem elaborar avaliações que visem diagnosticar e intervir nas aprendizagens, no sentido de impulsioná-los ao conhecimento e ampliar seus horizontes. Bem é isso...

[Flavia Alves]

Acredito que as meninas já escreveram sobre a essência do que é o polo (Lucy) e a questão da avaliação (Jessyca). Vejo os polos como algo realmente importante, ainda mais levando em consideração que muitos estudantes não têm acesso a computadores realmente eficientes em seus lares (e isso, na EaD parece ser fundamental - ao menos neste formato atual). Bem, não sei se existe necessidade de falarmos o óbvio. Mas, as avaliações devem ser processo, contínuas, ao longo de toda a disciplina. Devem ser pautadas no interesse, nas participações (seja aulas, ou tópicos, ou fóruns e etc). Faço coro com a Jessyca e considero a auto-avaliação essencial para o crescimento estudantil.

É fácil imaginarmos um futuro mais justo, onde todas as pessoas, através de uma distribuição mais justa de renda, escolas e universidades verdadeiramente públicas e de qualidade; terão seus computadores pessoais em seus pulsos, ou bolsas. E estes computadores, completamente personalizados, poderão ser acionados por voz e tudo seria mais simples. Deixando minha viagem de lado, rsrsrs.

Lamento muito que haja tantas burocracias e hierarquizações na educação brasileira. Em toda ela, tanto a presencial, quando a EaD. Aparentemente, as faculdades e universidades particulares estão em nossa frente. Tenho o exemplo do meu noivo, que está terminando o curso de psicologia na Veiga de Almeida... Os alunos transitam nas disciplinas presenciais e a distância de acordo com suas NECESSIDADES. Sem neuras, sem abismos, sem burocracia. Há uma INTEGRAÇÃO entre as disciplinas de ambas as modalidades e os pagamentos (sim, é uma instituição capitalista, que visa o lucro) serão de acordo com as escolhas e conveniências para os estudantes.

Perdemos uma amiga para a EaD de uma faculdade particular... Com problemas pessoais, ela precisou fazer escolhas dolorosas. Não compreendo esta distância entre as Pedagogias da Unirio e das universidades públicas em nosso país. As hierarquizações, neste cenário, surgem como ENTRAVES para a vida acadêmica, como um FATOR EXCLUDENTE. Deveria haver mais diálogo, mais integração e mais pontes. E deveria servir a todos os estudantes... Como seria fantástico compartilhar disciplinas presenciais com alguns alunos do EaD, quando eles pudessem e quisessem.

Falta este diálogo. Falta diminuir ou acabar com as burocracias. Falta focar na educação em si, e menos nas arenas de disputas por poder, espaço e dinheiro. A parte mais surreal é que haja mais diálogo e mais flexibilidade, e MUITO menos burocracia nos espaços acadêmicos particulares, que servem apenas aos que podem pagar por isso. Pena. Lamento realmente.

[Leonardo_Santos]

Bom, as meninas acima já falaram da questão do pólo, em relação a aula online, creio que existem diversas formas de se realizar, como fóruns igual a esse, leitura de textos e atividades relacionadas ao mesmo.

Uma forma que achei interessante que li uma vez foi atividades online em tempo real, obviamente que não daria para ser feito com a turma toda, por problemas de logística, até porque nunca um horário seria ideal para todos mas talvez com pequenos grupos promovendo uma comunicação síncrona é mais eficiente do que alternativas em que o diálogo se perde por ter de esperar alguém ler o comentário e responder algo.

Eu particularmente discordo de alguns pontos, o diálogo não irá resolver muita coisa. Isso é mais questão burocrática e que na minha opnião não está na alçada da universidade. O MEC quando aprova um curso, ele aprova baseado na proposta que a universidade envia. Se lá não estava previsto esse tipo de intercâmbio, a Unirio de fato não pode permitir, pelo menos é esse o meu entendimento baseado em questionamentos realizados ao coordenador do nosso curso quando solicitamos uma maior carga horaria a distancia no nosso curso. Uma aula em EAD é diferente de uma aula presencial, eu particularmente acho os 2 métodos falhos, considero uma abordagem mesclada a melhor solução. Visto isso acho que esses entraves não são uma particularidade da UNIRIO e sim do país que vivemos, onde se existe burocracia para tudo até as coisas mais simples.

Além disso, discordo de que as universidades particulares estão a nossa frente. Como disse acredito mais na especificidade dos casos, que muitas vezes ocorre pelo engessamento dos processos, conheço vários casos de amigos meus reclamando das universidades particulares em termos da burocracia e da dificuldade de resoluções dos problemas devido a hierarquização e "do famoso não sou eu que resolvo isso", bem como conheço diversos casos grotescos que ocorrem na UNIRIO.

[Maria Olívia]

Gostei muito de tomar conhecimento sobre o funcionamento da EaD. Destaco alguns aspectos, em especial, os que para mim tiveram maior relevância.
Sobre o funcionamento dos polos e do processo avaliativo, já foi abordado com muita propriedade por Lucy e Jéssica. Sobre a necessidade da Reforma Curricular e a flexibilização dos cursos da UNIRIO, no nosso caso, as Pedagogias Presencial e à Distância, foram brilhantemente abordados por Flavinha.
Quero ressaltar o papel de programas como o PINAP, as Universidades Públicas em parceria com alguns Ministérios, oferecendo cursos grátis para as Prefeituras, como de extrema importância para o desenvolvimento brasileiro, com a educação desempenhando um papel de destaque na melhoria do funcionamento da máquina pública.
Sou de uma cidade no interior de Pernambuco e sei da enorme carência de pessoal capacitado no funcionalismo municipal, muito em decorrência do apadrinhamento político, pessoas são admitidas sem nenhuma capacidade técnica para seus cargos, não existe por parte da Prefeitura apoio institucional para tal demanda. Como resultado: os serviços dessas Prefeituras, na sua grande maioria, são de péssima qualidade, com funcionários desqualificados e sem capacitação para o cargo. Entendo que essa iniciativa, e outras, como a Plataforma Paulo Freire, deveriam ser aprofundadas e de maior abrangência para uma melhoria do funcionalismo como um todo.

[marcella.tavares]

Considerando o referencial de qualidade - que foi elaborado com especialistas do setor -  como meio para garantir que os cursos oferecidos tenham a base completa e, assim, tenham todos os requisitos de qualidade atendidos; evitando a oferta indiscriminada. E, ainda, considerando a aula online e o que foi dito pela Lucy e pela Jessyca (pois, concordo com as duas), temos:

Os pólos de atendimento ao estudante devem ter estrutura compatível e planejamento de tutores e outros profissionais para atendimento aos estudantes; para que, em momento algum, haja perda de qualidade para os que receberão o aprendizado.
E, com relação à estrutura, não é  falado somente de ambientes computadorizados com acesso à internet banda larga - isso mostra-se como essencial e, consequentemente, é a primeira coisa que lembramos que os estudantes poderão precisar - pois, além disso, a instituição deve contar um lugar central para gestão, secretarias acadêmicas, sala de professores, centros de documentação e informação ou midiatecas...

A avaliação da aprendizagem possibilita o estudante a alcançar os objetivos propostos, por meio de acompanhamento constante dos estudantes; sendo assim, é possível verificar quais são as dúvidas dos estudantes para sejam esclarecidas e em quais tópicos eles estão com maiores dificuldades. Estas avaliações devem acontecer de forma presencial e à distância, preferencialmente presencial - segundo o referencial de qualidade - e deve-se informar isto ao iniciar o curso.

Já a avaliação institucional visa a melhoria de qualidade nos cursos e nos processos pedagógicos. Os estudantes também devem realizá-las; pois, a partir deles a instituição tem um ótimo retorno de quem está recebendo o que ela se propõe a ensinar. Aliás, todos os que estão diretamente envolvidos com a instituição (funcionários e estudantes) devem realizar esta avaliação. E deve-se avaliá-la com relação a todos os aspectos, para que a qualidade melhore de uma maneira geral.

Tive uma dúvida ao ler o referencial de qualidade:
A partir de um decreto, ficou garantido o acesso à EAD às pessoas com deficiência. Isso realmente é algo concreto? Caso uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, queira realizar um curso de graduação EAD, independente do curso e da instituição, ela conseguirá realizá-lo?

[Rafaela Araujo Reis]

As opiniões dos colegas são bastante interessantes e já discutiram com bastante propriedade as questões expostas na pergunta.

Antes desta disciplina tinha uma visão até um pouco preconceituosa para com a EaD, porém com os textos, as aulas e as discussões com os colegas percebi que a EaD é um novo método que dá uma alternativa aquelas pessoas que por inúmeras questões não podem cursar um curso presencial, ou seja, a EaD é uma oportunidade de acesso a Graduação, Pós Graduação e a cursos de extensão para muitas pessoas. Essas diferentes modalidades de cursos também são importantes, pois atendem a interesses diversos não focando em um só público.

Contudo, tenho uma preocupação com a qualidade dos cursos, pois em alguns textos de educação a distância percebi um conteúdo "fraco", acredito que a organização do material didático precisa ser feita com uma atenção e até mesmo com rigor maior para aumentar o nível desses cursos.  

Lendo os referenciais de qualidade foi interessante a parte em que afirma que não há um modelo concreto e fechado para EaD.Vejo iso de maneira positiva, pois este "modelo" pode variar e se adaptar as necessidades e questões do publico que irá assistir.
Outro ponto que considero importante é a questão do PPP que está no centro sendo responsável pela definição da opção epistemológica de educação, de currículo, de ensino, de aprendizagem, de perfil do estudante que deseja formar; com definição, partir dessa opção, de como se desenvolverão os processos de produção do material didático, de tutoria, de
comunicação e de avaliação, delineando princípios e diretrizes que alicerçarão o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Definir esse parâmetros é definir a identidade de um curso o que é fundamental para nortear os alunos e os demais profissionais que trabalham na EaD.

Em relação aos pólos faço coro das palavras da amiga Lucy, estes devem dar suporte a apoio de qualidade aos estudantes que precisam frequentá-los. Precisam estar devidamente equipados com materiais e internet de qualidade juntamente com bons profissionais inseridos e informados sobre as questões necessárias aos estudantes.

Falando um pouco agora sobre a questão da Avaliação, ponto já abordado anteriormente pelos colegas, gostei muito quando Os Referenciais falam sobre um processo de avaliação contínuo o que propicia a construção do conhecimento pelos próprios estudantes e para isso é necessário um acompanhamento constante dos estudantes, ou seja, esse acompanhamento é fundamental para a mediação da relação entre o estudante e o conhecimento. Esse processo conta com avaliações a distância e com avaliações presenciais nos polos escolhidos pelo estudante.
A avaliação que diz respeito a instituição também é bastante relevante, pois dá a oportunidade dos responsáveis pensarem e refletirem sobre os erros e apresentar melhorias para elevar  a qualidade da educação, dos profissionais, das provas, da estrutura e etc.

Por enquanto essa é a minha contribuição. Beijos

[Diogo Carneiro]

Considerando o referencial de qualidade e a aula online a respeito dos pólos, como você considera que deva ser o funcionamento dos mesmos? (que recursos e quem avalia)

Os pólos regionais são eixos de viabilização da Educação à Distância que vinculam o estudante à Universidade disponibilizando recursos locais. Tutores presenciais - entre eles os tutores coordenadores - e diretores de Pólo promovem assistência pedagógica e administrativa ao corpo discente, bem como a logística necessária para a realização das avaliações presenciais, para a disponibilização de materiais e atendimento sobre os conteúdos contemplados.

Os trabalhadores dos Pólos Regionais estão vinculados às equipes à distância, que abrangem tutores à distância, secretária, coordenadores de tutoria, coordenadores das disciplinas e a coordenação do curso. Formam uma grande rede, cujo ponto nuclear é a Universidade, que alcança, através dos recursos tecnológicos, o estudante que reside em outras cidades do estado.

O Bom funcionamento dos Pólos, em comunicação constante com a Universidade, é fundamental para que a qualidade do curso se mantenha, pois, nesse sentido, oferecem recursos presenciais indispensáveis para que a distância física possa ser suprida por atendimento pedagógico, administrativo e humano adequados a uma modalidade contemporânea de ensino.

[Izabella Ribeiro]

Assisti a aula on line e fiz a leitura do referencial de qualidade. E cá estou, "cheia de dedos", para não repetir os colegas ou para não fazer uma colocação óbvia demais. A EAD possui uma estrutura bem complexa em todos os âmbitos, e com muitos sujeitos envolvidos. O referencial de qualidade é perfeito, ideal. Chega a soar poético. Prevê tudo de melhor para que tudo funcione. A meu ver, a coisa toda pode funcionar exatamente como está previsto no Referencial, e como os colegas todos já citaram. E funciona? Tenho muita vontade de ouvir as partes envolvidas. Como funciona? Os coordenadores e tutores têm respaldo, estrutura e autonomia para executarem suas tarefas? Os alunos acessam fácil os conteúdos? Estão satisfeitos com o formato em que os mesmos são apresentados? Como é a comunicação entre tutores, coordenadores e estudantes? O Pólo tem realmente sido uma local estruturado para prática e encontro de verdade? Entendo que a avaliação de todos os processos e sujeitos que envolvem a estrutura, deva ser constante. Avaliação e Autoavaliação, sempre. Imagino, que por estarmos tratando de EAD Pública, a politicagem e as burocracias sejam verdadeiros entraves. Como deve funcionar, temos muito a dizer. Agora eu quero correr atrás de como funciona MESMO! Creio que a atividade principal proposta para este semestre será muito rica, justamente porque nos trará uma amostragem destas questões.

[Izabella Ribeiro]

Ah! Não posso deixar de dizer que a meu ver, seria ideal que os Pólos não formassem ilhas isoladas como se não fizessem parte da Universidade. Como se fossem coitados, à margem da vida universitária. Como se nós do presencial fôssemos os primos ricos da cidade. A integração é indispensável e urgente. Podemos sonhar?... Bem, ao menos tenho visto alguns passos corajosos em direção a isso. Muita vontade de comprar este barulho... kkkkkkkkkkkkkkkkk!!!

[ThamiryzOliveira]

Na minha compreensão os pólos devem possibilitar a execução dos cursos na modalidade de Educação à Distância. Com isso eu quero dizer que os pólos devem servir para permitir trocas dos estudantes entre si e com os tutores de maneira mais dinâmica, coisa que é mais complicada pelos fóruns, e também para permitir o acesso a materiais de estudo e equipamentos, como é o caso quando se nota a existência de bibliotecas e laboratórios de informática com conexão a internet. Devemos ter em mente que muitas pessoas que desejam estudar não tem acesso à uma internet de qualidade, o que, por teoria, acaba impedindo o avanço acadêmico desse indivíduo. Na minha concepção os pólos deveriam existir também para que esse tipo de coisa não seja tão crucial, permitindo a esses sujeitos alcançarem seus objetivos e superarem esses obstáculos. Acredito que seria muito bacana também a realização de oficinas práticas que sejam pertinentes ao curso para uma melhor formação do sujeito. Defendo a criação de pólos também nas grandes cidades. Compreendo que a criação da modalidade tenha sido para permitir que estudantes de áreas distantes tenham acesso a educação, mas muitas pessoas das grandes cidades também usufruem dessa opção por diversas razões, então por que não olhar para elas também?
Quanto a questão da qualidade eu acredito na possibilidade de uma ótima formação à distância, mas ouço muitas reclamações da parte dos estudantes que conheço e a principal delas é quanto a relação entre o tutor à distância e o estudante. Certamente existem problemas e sempre vão existir, não por ser a EaD, mas pela existência de problemas ser algo natural na relação humana. Uns respondem melhor a uma experiência e outros não. A grande questão, para mim, é como identificar e lidar com esses problemas. É ai que entra a avaliação dos estudantes somada a todas as demais avaliações. Eu defendo uma avaliação diferenciada sempre e acredito que nessa modalidade isso é mais que fundamental. A auto-avaliação, a avaliação continuada ao longo do curso e a avaliação do estudante quanto a todo o processo são muito importantes para o sucesso do sujeito como estudante e da educação à distância como modalidade de ensino. Claro que não excluo a avaliação do profissional quanto ao trabalho do estudante só reforço a importância de ter sempre uma explicação disponível ao estudante para tal correção. Isso é fundamental para compreensão dos estudantes tanto quanto ao conteúdo quanto ao que é pedido pelo educador.
Um incômodo pessoal é com relação a separação que ocorre entre a modalidade presencial e à distância. Talvez se os pólos, principalmente das cidades grandes, fosse nas próprias universidades, não sei, fosse possível sentir uma interação maior entre ambos. Talvez com propostas de oficinas ou qualquer coisa do gênero que traga esses estudantes à distância para a universidade essa interação acontecesse com mais facilidade, chegando ao ponto de criar a sensação de unidade entre as modalidades. Outra questão que pode ajudar é a possibilidade de estudantes da modalidade presencial cursarem disciplinas à distância, o que, inclusive, facilitaria a vida de muita gente e até mesmo permitiria que algumas pessoas concluíssem a graduação. No momento é como se fossem coisas tão diferentes que é até difícil imaginar que estamos estudando sobre outra maneira de estudar o mesmo curso que eu e na mesma universidade.

[André Fagundes]

Oi gente,

Espero não ser repetitivo, pois meus amiguinhos já falaram muita coisa. Concordo com a Izabella que o referencial de qualidade demonstra o ideal, aliás, a grande maioria dos textos e documentos do governo são muito bem elaborados e se seguidos a risca, isso é claro, se os professores tivessem preparo e condições para executarem, teríamos um outro patamar de qualidade educacional.
A avaliação ser um processo contínuo e tanto presencial, quanto a distância é um fator bem interessante, mas isso já foi dito por outros colegas, o que acredito ser interessante constar no documento, é a avaliação institucional, ou seja, incluindo todos os atores do processo educativo, em prol da melhoria da qualidade do curso, o que poderíamos corresponder esse como um processo democrático, isso é claro se for efetivado verdadeiramente e não ficar somente no discurso. Acho que essa necessidade de se ouvir todos os atores da educação é algo que não encontramos no curso presencial, ou quando se propõe esse espaço, NUNCA estão presentes todos os atores e as soluções sempre entravam em alguma burocracia sem lógica.
Os pólos foram bem colocados pelos colegas acima, mas ressalto alguns pontos que me chamaram atenção, principalmente depois de lido no referencial de qualidade da EAD, onde o documento relata que nos polos "serão realizadas atividades presenciais previstas em Lei, tais como avaliações dos estudantes, defesas de trabalhos de conclusão de curso, aulas práticas em laboratório específico, quando for o caso, ESTÁGIO OBRIGATÓRIO – quando previsto em legislação pertinente - além de orientação aos estudantes pelos tutores, videoconferência, atividades de estudo individual ou em grupo, com utilização do laboratório de informática e da biblioteca, entre outras." Ora, continuando a leitura é tudo muito lindo e muito belo, vale a pena a leitura, mas registrei esse pequeno pedaço e ainda grifei o estágio obrigatório, pois fica uma dúvida minha no momento que o documento cita que o pólo deve atender a estágio obrigatório quando necessário, pois lendo acredita-se que dentro do pólo o aluno teria suas necessidades de estágio atendidas, ou no mínimo convênios que favorecessem principalmente o aluno trabalhador (que é contemplado no documento), porém, se isso não ocorre nem no presencial, como ocorre na EAD o estágio obrigatório, visto que boa parte dos alunos que optam por esse modelo de ensino, o fazem pela falta de tempo (trabalho, família etc.)?
Os recursos são todos possíveis e imagináveis, o documento está muito bem escrito, mas o tempo todo, como conheço bem melhor a educação presencial, fico me questionando que grande parte dos recursos citados no documento e que são de imprescindível importância não são encontrados no nosso curso presencial, então, fico com a vontade de conhecer um pólo da educação a distância ou conversar com estudantes dessa modalidade, pra saber se eles se sentem atendidos plenamente ou se ainda possui resquícios de um "se vira nos 30", para poder concluir o curso com a qualidade almejada, principalmente, um curso de pedagogia (formação de professores).
Eu gostei tanto da aula online, como do referencial de qualidade da educação a distância, pude ter uma noção maior sobre essa modalidade de ensino. Por mais que se utilize fóruns, chats, tutoria, pólos de atendimentos, material didático feito por grupos de especialistas, formação de grupos de estudos, um PPP bem elaborado etc., acredito que a educação a distância é mais uma opção de atendimento aos que não podem efetuar um curso presencial, mas longe se ser uma revolução educacional, e completo que nem deva se pensar nisso, pois acho que o correto seria a universalização do curso presencial e, esta modalidade ser uma opção somente a casos necessários, pois a interação diária que temos não tem preço, mesmo o curso não atendendo plenamente a qualidade almejada por nós estudantes e professores.

[LucyDiniz]

Tive uma dúvida ao ler o referencial de qualidade:
A partir de um decreto, ficou garantido o acesso à EAD às pessoas com deficiência. Isso realmente é algo concreto? Caso uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, queira realizar um curso de graduação EAD, independente do curso e da instituição, ela conseguirá realizá-lo?

Tive a mesma dúvida. É lei, tanto o acesso a EAD, quanto a promoção da acessibilidade de uma forma geral. Os computadores dos pólos (e os próprios pólos) são realmente preparados para receber pessoas com deficiência? E, tratando dos materiais, são acessíveis a leitores de tela? existem materiais confeccionados em papel e braile?

[Maria Angélica de Brito]

No ano de 2009 tive a oportunidade de realizar um Curso de Atualização Docente que foi oferecido na Modalidade à Distância.  O material de apoio, os Fóruns para discussão e aprofundamentos foram valiosos nesse processo. Entretanto como o Curso era totalmente à Distância, sentia falta de um pólo de apoio para elucidação de dúvidas que iam surgindo durante as leituras. O Curso que realizei, cuja a temática dizia respeito ao Gênero e Diversidade na Escola me propiciou  a experiência em Curso não presenciais. Concordo com os colegas quando ressaltam terem os pólos a função de darem suporte presencial ao estudante. Concordo também quando ressaltam a importância dos mesmos serem equipados de modo a atender as especificidades da formação pretendida. Os pólos são locais de aprendizagem e como tais se configuram como fundamentais para o êxito dos Cursos à Distância.

[Maria Angélica de Brito]

Respondendo à questão proposta  acredito, assim como grande parte dos colegas, que os pólos devam funcionar como suporte aos discentes e  tutores. Disponibilizando recursos materiais, equipamentos adequados, e  equipe capacitada para coordenar as atividades dos Pólos, garantindo assim o atendimento adequado. Enfim, todos os recursos materiais e humanos são necessários para garantir a qualidade do Curso e auxiliar o discente durante sua trajetória acadêmica. Realizar um Curso à Distância requer disciplina, dedicação às leituras, cumprimento de prazos e etc. Por isso os pólos precisam estar próximos, pois imprevistos acontecem e precisam ser solucionados visando o êxito do aluno e o cumprimento dos objetivos traçados.

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